TECNOLOGIA
O que é o chipset do computador e quais são as suas funções?
Para que serve um chipset em um computador? A pergunta tem uma resposta simples, mas nem todos os usuários a tem na ponta da língua. Isso porque, diferente do processador ou da RAM, esse componente é menos conhecido.
No entanto, sem ele é bem provável que o seu PC não funcionasse. De maneira resumida, podemos dizer que o chipset é o responsável pelo controle de comunicação entre os componentes. CPU, RAM, HD, SSD e outros periféricos “conversam” entre si graças ao chipset que está na placa-mãe.
Ele também é o responsável por determinar com quantas unidades USB ou dispositivos de alta velocidade o seu computador é capaz de trabalhar. Esse conjunto de chips (ou circuitos integrados) é utilizado na placa-mãe. Ou seja, ele é praticamente um cérebro dentro da operação.
Por dentro do chipset
Embora os chipsets sejam criados por empresas como Intel ou AMD, eles estão presentes nas placas-mãe de outros fabricantes. Assim, diferentes chipsets suportam diferentes tipos de CPU e é justamente a esse item que os consumidores devem ficar atentos. CPU e chipset precisam ser compatíveis, caso contrário nada funcionará.
Em resumo: é o seu chipset que determina quais partes são compatíveis no PC
Ao fazer a sua escolha, veja ainda quais são os atributos que ele oferece. Geralmente essa informação vem associada à placa-mãe, uma vez que é ela que compramos para montar o PC. Um chipset mais antigo ou mais simples pode ter limitação ao suporte de entradas USB, por exemplo, ainda que haja espaço para inclusão de outras.
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Os limites do chipset determinam ainda quais são as possibilidades de expansão que você tem. De nada adianta comprar 32 GB de RAM se o seu chipset é compatível apenas com 16 GB, por exemplo. Da mesma forma, os overclocks também encontram nos limites do chipset o máximo de velocidade que podem alcançar.
Em resumo: é o seu chipset que determina quais partes são compatíveis, até quais capacidades ou quantidades a sua máquina pode ser expandida e quais são os limites de desempenho em um overclock. Ou seja, pesquisar um pouco mais sobre cada um deles antes de escolher a placa-mãe se torna essencial para qualquer usuário.
Entendendo o que um chipset determina
Vamos a um exemplo prático para tornar o entendimento mais fácil. Tomemos como base os chipsets Z170 e X99, ambos da Intel. O primeiro modelo tem suporte a até 64 GB de RAM do tipo DDR4 enquanto o segundo suporta até 128 GB.
A Z170 tem quatro 16x PCI Express 3.0, mas o máximo em termos de processamento que ela pode acomodar é um Intel Core i7-6700K, que chega a apenas 16 vias em um total de 36. Já a X99 pode acomodar até 40 vias PCI Express, se você tiver um processador como Core i7-6850.
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Ou seja: antes de pensar em aumentar o desempenho da sua máquina, adicionando mais RAM ou comprando um novo processador, é fundamental que você compreenda primeiro qual é o seu chipset e quais são os limites que ele suporta. Caso contrário, não haverá compatibilidade e você ficará com um “peso morto” nas mãos.
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Fonte: Tom’s Hardware, How to Geek e Canal Tech